"Ao luar percebeu a figura de Arthur, de pé, a três passos dela, com os olhos fixos na sua sege. Seus olhares encontraram-se. A condessa recuou vivamente para o fundo do carro, mas com um sentimento de medo que a fez palpitar. Como a maioria das moças realmente inocentes e sem experiência, ela via uma falta no amor involuntariamente inspirado a um homem. Sentia um terror instintivo, provocado talvez pela consciência de sua fraqueza diante de tão audaciosa agressão. Uma das armas mais fortes do homem é esse poder terrível de assediar uma mulher cuja imaginação naturalmente sensível assusta-se ou ofende-se com uma perseguição. A condessa lembrou-se do conselho da tia e resolveu permanecer durante a viagem no fundo de sua sege, sem sair dali."
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1 comentário:
Chega um dia em que ela perde o medo. Se tiver sorte quem chegar com um jeito dócil ganhará a confiança da condessa!
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