"Muitas vezes há que descer até às pessoas que vivem à custa de outras, homens ou mulheres, para termos de procurar o móbil da acção ou das palavras aparentemente mais inocentes no interesse, na necessidade de viver. Qual é o homem que não sabe, quando uma mulher a quem vai pagar lhe diz: «Não vamos falar de dinheiro», que esta frase deve ser contada, como se diz em música, como um «compasso para nada», e que, se mais tarde ela lhe declara: «Desgostaste-me muito, escondeste-me muitas vezes a verdade, estou farta», deve interpretar a declaração do seguinte modo: «Há um outro protector que lhe oferece mais?» E isto é apenas a linguagem de uma cocotte, bastante próxima das mulheres da sociedade."
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