quarta-feira

Poesia... mas só às vezes

"Dizes que me amas de uma tal forma,
que não consigo deixar de corar;
que me amas de um modo primitivo,
sem razão aparente e sem desculpas
e que me amas porque me desejas,
porque sabes que eu também te amo
e como o monstro deste amor nos devora
a alma, a paciência e as maneiras.
É uma pena que todas estas coisas
morram em nós afogadas de silêncio."



Também se lê aqui




4 comentários:

josé luís disse...

... mas vê-se melhor aqui

Just José disse...

Belíssimo "post", gostei muito do poema e da ilustração que lhe assenta como uma luva.

Só o amor que nos devora a alma e nos faz corar vale a pena.

Tem de ser gritado, não pode morrer em silêncio...

Beatrix Kiddo disse...

por acaso eu coro em tons de azul

Just José disse...

LOL Por acaso a mulher da ilustração é parecidíssima contigo! (de cara, digo)

Googlei e vi que é uma ilustração de Eric White. Obrigado, gostei muito, é tão hum psicanalítico...
Vou colocar um "post" com outra ilustração dele. Queres ir lá comentar?
Dar-me-ias muito prazer se agarrasses na caneta e fizesses sair algumas linhas.

Eu coraria em tons de vermelho se te comentasse com tinta invisível.