sábado

Nabokov era o 385

"Um editor disse-me uma vez que cada escritor traz gravado dentro de si o número exacto de páginas que nunca ultrapassará em nenhum livro. O meu número era, salvo erro, o 385. Tchekov nunca poderia escrever um verdadeiro romance comprido. Era um sprinter e não um stayer. Dá a impressão de que não sabia manter focado, durante muito tempo, o padrão de vida que o seu génio apanhava por todo o lado; só era capaz de manter o encanto vivo deste padrão pelo período necessário a um conto, mas não podia conservar os pormenores necessários a uma narrativa longa e em grande escala"

Descobri este blog "Ponteiros Parados" e vou passar a tarde a lê-lo.




5 comentários:

Mónica disse...

qdo era miuda era apaixonada pela dupla bacall/bogart, pois é, conversa só para um filme (que ainda é menos q um conto eheheh)

Mónica disse...

obrigada pela recomendação, fui lá, a minha regra é não comentar (quer dizer, não me apaixonar) por blogues que não permitem comentários, se há coisa mais doentia é relações unilaterais, pois assim sendo, li dois posts e vim-me embora. digo aqui que já o meu pai dizia que os relógios parados estão certos duas vezes ao dia.

gosto mais deste blogue

T disse...

Vim pela imagem da esquerda,
fiquei pelo texto.

sem-se-ver disse...

concordo com a mónica. é um blog que tenho nos meus favoritos mas irrita-me em particular que não admita comentários. como se fosse superior a putativos comentadores. chateia-me, porque o 'gajo' é bom, sim senhora.

Just José disse...

Ah Nabokov... Bom "post", muito inspirado. Onde arranjarás tu inspiração para "posts" tão bons? Beats me... :)

Também achei muito interessante o blogue "ponteiros parados" e gostei d' "As latrinas femininas".

Quanto ao whisky, só para te acompanhar no cheers tenho aqui na mão direita um copo com Glenfiddich special reserve 12 years. CHEERS Beatriz, melhor, Beatrix, para não haver confusões. :)

Espera, então e brindamos a quê?
Hum... talvez a Nabokov, à praia, às Latrinas Femininas (bronzeadas) lol e à coragem de ser/fazer diferente.
Um brinde ao politicamente/socialmente incorreto mas que nos faz crescer e evoluir.